O toque do sino marcou a reinauguração do “Sino da cura”, instalado no Centro de Oncologia do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC). O ato foi realizado pela paciente Elisabete Malacarne, que naquele momento pode dizer a todos: “meu tratamento foi concluído, esta fase acabou, vou seguir meu caminho…”.
A frase é a mesma que foi colada na parede em que o sino está fixado. A proposta é de que pacientes, assim que encerrem o seu tratamento, toquem o sino três vezes, bem alto, para que todos saibam que esta fase se encerrou. A arte em adesivo foi uma doação de três advogadas, por meio do projeto de voluntários #Caféoncofoz.
Alessandra Barp, Jéssica Hoff e Jéssica Costa participaram da reinauguração, ao lado do diretor-superintendente do HMCC, Gilmar de Oliveira, da coordenadora do #Caféoncofoz, Helena Bragagnolo, colaboradores da instituição, voluntários e pacientes.
“O ser humano guarda muitas memórias pelo que ele ouve e cheira”, começou falando Alessandra, que continuou: “Então, meu desejo é que em qualquer lugar do mundo, ao ouvirmos um sino, que tenhamos lembrança deste momento e que celebremos junto com quem está tocando”, pediu. Já sua colega, Jéssica Costa, destacou o porquê este momento era importante. “Para mim é ainda mais especial estar aqui, pois eu também sou paciente oncológica e estou na luta junto com eles”, disse.
Gilmar de Oliveira falou sobre a emoção ao ouvir o sino tocar. “Nós sentimos dentro de nós. Às vezes estamos aqui perto em uma reunião, em algum atendimento, e escutamos o som e ressignifica aquele nosso momento. Parabéns às meninas que doaram, ao #Caféoncofoz que fez o intermédio e a todos que participam dessa ação”, expressou.
Já Helena lembrou da importância de todos os voluntários. “Sem essas pessoas que doam, o #Caféoncofoz não existiria, assim como os funcionários do hospital, que nos trazem o que os pacientes estão precisando, nos dão ideias e dicas do que fazermos aqui. Nós precisamos estar aqui nesta comunidade de bem, onde todos se ajudam e doam o que podem doar por todas essas pessoas”, contou. “Agradeço em nome de todos os pacientes por tudo que é feito por eles”, finalizou a coordenadora.
Sino da cura
A ideia do sino surgiu nos Estados Unidos, onde um almirante enfrentou o câncer e, ao término do seu tratamento de radioterapia, pediu aos médicos para colocar o instrumento no hospital e tocar, assim como era costume em navios em que ele era badalado em momentos importantes. A partir daí, diversas instituições pelo mundo seguiram a proposta.
O sino da cura representa a esperança e a superação diante de uma etapa difícil que muitas pessoas enfrentam na vida. É também um momento de celebração com familiares, amigos e funcionários do hospital, bem como de inspiração e motivação para quem ainda enfrenta a doença.
Assessoria