UNILA lidera pesquisa e extensão no Itaipu ParquetecDados do Caderno de Indicadores mostram impacto regional e internacional da Universidade que está instalada no parque tecnológico desde 2010

Com parte de suas atividades no Itaipu Parquetec, UNILA tem se destacado como uma das principais parceiras do Parque
Com parte de suas atividades no Itaipu Parquetec, UNILA tem se destacado como uma das principais parceiras do Parque

A UNILA vem se destacando dentro do Itaipu Parquetec por sua significativa atuação em áreas como pesquisa, extensão, formação de talentos e impacto social. Esta é uma das conclusões do Caderno de Indicadores [https://bit.ly/IndicadoresParquetec] do Itaipu Parquetec, documento que reúne dados de todas as instituições presentes no parque tecnológico e que tem o objetivo de monitorar e avaliar o desempenho ao longo do tempo. O Caderno foi apresentado durante o Festival Iguassu Inova.

O Itaipu Parquetec é um dos principais parques tecnológicos do Brasil, reconhecido por suas soluções sustentáveis e foco em tecnologias do futuro. Desde 2010, a UNILA tem se destacado como uma das principais parceiras do Parque, promovendo avanços na cooperação científica e acadêmica. Em 2023, ano de referência do último Caderno de Indicadores, os números refletem uma participação relevante. No campo da pesquisa, a Universidade foi responsável por 48 dos 68 grupos de pesquisa presentes no Parque. Todas as instituições presentes no local produziram 1.384 publicações técnico-científicas, incluindo artigos, livros e apresentações em congressos. Destas, 84% são de autoria de membros da comunidade acadêmica da UNILA.

As investigações científicas são desenvolvidas em 19 laboratórios de pesquisa e 22 laboratórios de ensino que a Universidade tem no local. E contam com a participação de 389 bolsistas – que recebem recursos de órgãos como CNPq, Capes, Fundação Araucária, entre outros –, que representam 60% do total de bolsistas que atuam no Itaipu Parquetec.

Contribuição regional
O Caderno de Indicadores do Itaipu Parquetec mostrou que a presença da UNILA transcende a produção acadêmica, gerando impacto social e econômico na região trinacional. Segundo o documento, todas as instituições do Parque desenvolvem 185 ações de extensão que promovem inclusão social e compartilhamento de conhecimentos, beneficiando mais de 34 mil pessoas da comunidade local. Destas ações de extensão, 145 são realizadas pela UNILA.

De acordo com o vice-reitor da UNILA, Rodne Lima, esses dados mostram a importância da Universidade para Foz do Iguaçu e região. “Toda inovação gerada nas ações de pesquisa realizadas no campus Parquetec contribui, direta ou indiretamente, promovendo avanços na cooperação científica e acadêmica, para o desenvolvimento da região da Tríplice Fronteira. Nesse campo, é importante não perdermos de vista o impacto da contribuição da UNILA para o continente: as necessidades tecnológicas da Tríplice Fronteira devem ser parte de uma demanda maior, vinda de todas as regiões da América Latina e do Caribe”, destacou.

Outro pilar da atuação da UNILA no Itaipu Parquetec é a formação de profissionais qualificados. Em 2023, a instituição contabilizou 325 formandos em cursos de graduação e 127 em pós-graduação, englobando mestrados e doutorados voltados para demandas regionais e globais. Atualmente, o Parque abriga 12 cursos de graduação, 4 cursos de especialização, 8 mestrados e um doutorado da UNILA. A presença de programas interdisciplinares e a colaboração com parceiros internacionais agregam valor ao ecossistema.

Inovação tecnológica
No campo da inovação tecnológica, projetos desenvolvidos pela UNILA no Parque têm impulsionado setores como energia renovável, tecnologia e biotecnologia. De acordo com os dados, em 2023, a Universidade obteve R$ 2,36 milhões em recursos de editais de fomento. A UNILA desempenhou um papel central, estabelecendo 18 parcerias formais. Entre as iniciativas, destacam-se projetos conjuntos com empresas, mentorias para startups e atividades educativas voltadas à comunidade. “Para além das dimensões política e econômica, a consecução do processo de integração latino-americana requer o desenvolvimento de novos conhecimentos e tecnologias que constituam respostas eficazes às necessidades de nossos povos. Com parte da UNILA instalada em um parque tecnológico, temos a oportunidade de estabelecer cooperação com as demais instituições, atuando em rede para a produção desses novos conhecimentos e tecnologias”, relatou o vice-reitor, Rodne Lima.

Para o diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, ao longo do ano a presença da UNILA tem se demonstrado essencial para o fortalecimento do ecossistema do Itaipu Parquetec. “A diversidade cultural e a vocação internacional da Universidade nos oferecem um ambiente de inovação colaborativa. Cada estudante, professor e pesquisador traz consigo perspectivas, experiências e conhecimentos de diferentes regiões e países, enriquecendo as discussões e as soluções que desenvolvemos. Essa interação entre o Parque e a UNILA tem gerado importantes resultados e reforçado o compromisso com a ciência, a pesquisa e a transformação social”, disse.

Além da UNILA, o Itaipu Parquetec integra outras organizações que impulsionam a inovação e o desenvolvimento tecnológico na região trinacional, como a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai) e outras.

Futuro das instalações da UNILA no Itaipu Parquetec
Com a construção do Campus Arandu, a UNILA enfrentará a necessidade de reordenar suas instalações no Itaipu Parquetec. Segundo o vice-reitor Rodne Lima, essa transição representa uma oportunidade para definir uma estratégia de longo prazo que consolide a atuação dos grupos de pesquisa e fortaleça os programas de pós-graduação já em atividade. Esses objetivos serão fundamentais para orientar as decisões institucionais nos próximos anos.

Lima também destacou a importância de reavaliar o status da Universidade no Parque. “Enquanto permanecermos como locatários dos espaços que ocupamos, essa será uma barreira à expansão de nossas instalações, já que tal medida constituiria uma dívida futura para a UNILA, que teria de ser custeada com orçamento próprio. Uma vez que contribuímos com o investimento em laboratórios de pesquisa relevantes para o ecossistema, é hora de estabelecermos uma parceria que reconheça esses investimentos e nossa contribuição para as atividades do Parque”, concluiu o vice-reitor.

Assessoria

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