Educadores municipais lutam por direitos já conquistados e condições de trabalho; assembleia ainda hoje definirá próximas ações
Desde às 8h de hoje (5), mais de mil profissionais da educação protestam em frente à prefeitura de Foz do Iguaçu. Depois de oito meses em “estado de greve”, a categoria decidiu paralisar as atividades nesta quinta-feira para defender direitos conquistados que não têm sido resguardados pela administração municipal. “A categoria está indignada e revoltada, porque direitos conquistados ao longo dos anos, com base em muita luta e negociação, não estão sendo respeitados”, alega Viviane Dotto, presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (SINPREFI).
Pelo levantamento do sindicato, a maioria dos 45 CMEI’s do município não funcionou hoje por causa da adesão dos educadores. Boa parte das escolas municipais também não abriu hoje. “A comunidade escolar está nos apoiando, nenhum aluno foi levado para a escola hoje, porque nós explicamos os motivos das nossas reivindicações”, explicou Daisy Kazienko, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Parigot de Souza.
Perto das 15h, o prefeito Chico Brasileiro recebeu os líderes do SINPREFI e a assessora jurídica do sindicato, Dra. Solange Machado. A reunião foi na Secretaria da Educação. Foram elencados os assuntos principais para o debate antes da Assembleia Geral dos educadores municipais, marcada para às 16h, em frente à prefeitura: normativa de distribuição de turmas, abono assiduidade e vale-alimentação para todos os servidores. Durante a reunião, a direitora da Educação Infantil, Luciana Moreira, renunciou ao cargo.
Em assembleia, os profissionais da educação decidirão o andamento da mobilização que tem greve geral marcada para iniciar em 16 de outubro.
Assessoria