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Psiquiatra fala sobre síndrome de fim do ano

Fim do ano não traz só alegrias

Psiquiatra fala sobre síndrome de fim do ano 

Com a chegada das festas de fim de ano,vem muitas comemorações, comidas e festividades, mas nem tudo é alegria, já que além das celebrações essa época também pode trazer a “Dezembrite”, a síndrome de fim de ano.

Como o nome diz, a síndrome de fim de ano é algo característico da época de Natal e do ano novo e é muito comum por trazer ansiedade, estresse e depressão.

O que acontece é que ao chegar no último mês do ano, as cobranças tendem a aumentar e situações como: sentimento de não ter completado nada durante esse período, muito trabalho e/ou cobrança financeira, ansiedade pelos planos futuros do ano seguinte, pressão familiar em comemorações, pressão para estar feliz porque é “época de celebrar” se tornam comuns.

Dezembrite ataca na época de Natal – Fonte: Pixabay

Assim, o mês de dezembro é um dos mais populares por prejudicar a saúde mental, já que as pessoas pensam e estressam-se sobre os últimos 12 meses que tiveram e tudo que deu errado neles, bem como fazem muitos planos acerca do futuro, fator que traz a ansiedade. 

Quem explicou sobre isso foi a Dra. Simone Radecki, que é médica psiquiatra em Foz do Iguaçu.

“Essa é uma época natural de autoavaliação e reflexão do ano que passou. E naturalmente a gente faz algumas metas, às vezes inatingíveis. A gente tenta resolver nossa vida toda em um ano: tentar emagrecer, pagar as dívidas, voltar a estudar, enfim muitas coisas que demandam um tempo maior e realmente um planejamento” 

Ela também explica que é preciso não se pressionar tanto e realizar planejamentos e mudanças de atitudes

“Escolher metas mais possíveis, não se sobrecarregar, não se cobrar tanto, lembrar que somos humanos e é preciso se perdoar um pouquinho e realmente fazer coisas mais racionais para não se frustrar novamente e também tentar mudar as atitudes, se nós fazemos metas e não mudamos nosso comportamento: realmente a gente nunca vai atingir nada. É preciso ser bem sincero com você mesmo e ver se você correu atrás para mudar as questões” Finaliza Dra. Simone Radecki.

Fonte: Assessoria

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