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Guia da Herpetofauna do RBV tem como objetivo apresentar as espécies que compõem a biodiversidade do local e destacar sua a importância para o ecossistema

Itaipu, PTI e Unila lançam publicação sobre anfíbios e répteis encontrados no Refúgio Bela Vista
Itaipu, PTI e Unila lançam publicação sobre anfíbios e répteis encontrados no Refúgio Bela Vista

Pesquisadores da Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) lançaram, no dia 4 de setembro, o Guia da Herpetofauna do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), que já está disponível para acesso e download gratuito em https://www.pti.org.br/wp-content/uploads/2023/08/Guia-Herpetofauna.pdf. O material reúne de forma ilustrada e catalogada 39 espécies de répteis e anfíbios, como sapos, rãs, jacarés, cobras e lagartos, que foram identificados durante mais de dois anos de pesquisas.

Entre os destaques da pesquisa está o registro inédito de ocorrência de duas espécies de anuros na região Oeste do Paraná: a rã-escavadeira ( Leptodactylus plaumanni ) e o sapo-escavador ( Odontophrynus reigi ).

Michel Garey e Flavia Rodriguez apresentando o Guia para técnicos, acadêmicos e terceirizados do RBBV, no auditório Cesar Lattes no PTI
Michel Garey e Flavia Rodriguez apresentando o Guia para técnicos, acadêmicos e terceirizados do RBBV, no auditório Cesar Lattes no PTI. Foto: Felipe Veronez/EIS

De acordo com a engenheira florestal e gerente da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu, Veridiana Pereira, a identificação de todas essas espécies configura-se como um importante bioindicador que valida os resultados positivos da atuação da binacional no contexto da restauração de ecossistemas. “Como na natureza todo processo é sistêmico, a presença dessas espécies é muito positiva, pois significa que elas encontraram condições propícias para recolonizar e habitar esses espaços”, explicou.

Veridiana Pereira, engenheira Florestal da Itaipu.
Veridiana Pereira, engenheira Florestal da Itaipu.

Para o professor de ecologia da Unila, Michel Garey, é fundamental demonstrar para o público acadêmico e para a sociedade em geral as características, o comportamento e a relevância desses répteis e anfíbios para a região. “Se a gente não conhece, não tem como preservar. Por isso, é tão importante a troca de conhecimento entre a comunidade acadêmica com a população. E o Guia tem esse objetivo: sensibilizar e influenciar na mudança de comportamento em relação a essas espécies”, disse Garey.

A analista ambiental do PTI, Flavia Rodriguez, destacou ainda que o inventariado contribui significativamente para a elaboração de estratégias mais assertivas em ações de conservação.

Assessoria.

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