A Itaipu Binacional retomou oficialmente o projeto do Mercado Público, localizado na Vila A. E para criar um modelo de gestão do novo espaço, a empresa vai ouvir representantes da comunidade e o trade turístico.
A primeira apresentação ocorreu na quarta-feira (17), quando representantes da Binacional e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) apresentaram o modelo previsto a integrantes da Associação Comercial de Foz do Iguaçu (Acifi); Conselho Municipal do Turismo (Comtur); Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz); Sindicato de Guias Turísticos de Foz do Iguaçu (Singtur); Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindhoteis); e Visit Iguassu. O encontro foi no Centro Executivo da Itaipu. A estimativa é que o espaço seja gerido pelo Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e inaugurado no início de 2024.
De acordo com o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, a reunião com entidades trouxe informações importantes do setor turístico na estruturação do futuro mercado. “O local vai ser mais um atrativo turístico para nossa cidade. Estamos reunindo informações para que a sociedade de Foz do Iguaçu assuma o empreendimento”, disse.
Na visão de Carboni, o mercado terá três aspectos principais. Um viés cultural, representando a característica multicultural de Foz do Iguaçu, que reúne mais de 70 etnias; a valorização da agricultura familiar e do produtor rural local; e, por fim, a gastronomia, com a adesão de bares e restaurantes para ajudar na atração de turistas.
“A retomada do projeto do mercado vem ao encontro da retomada do turismo na cidade. Será uma nova ferramenta, tão esperada pela população de Foz do Iguaçu, que vai valorizar a cultura, o artesanato, nossos produtores locais e da região”, contribuiu o presidente do Instituto Polo Iguassu, Faisal Ismail.
Também participaram da reunião Yuri Benites, diretor de Turismo do PTI; Aline Teigão, técnica de Turismo da Assessoria de Comunicação Social da Itaipu; Jacira Silva de Almeida, do Singtur; Danilo Vendrusculo, presidente da Acifi; Carlos Silva, da diretoria do Codefoz; Felipe Gonzalez, presidente do Visit Iguassu; Luiz Hartmann, do Sindhoteis. Ao final da reunião, o grupo visitou o espaço construído pela Itaipu.
Como será?
Com uma área total de quase 30 mil m² e mais de 3 mil m² de área construída, o Mercado vai comportar 70 boxes – que podem ser modulados, eventualmente – e terá um viés turístico, além de ser voltado para a agricultura familiar e à cultura local.
“Nosso objetivo é que o mercado seja um instrumento para o desenvolvimento do turismo local e também atenda a comunidade da região trinacional”, afirmou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. “Isso tudo com a participação de associações de pequenos agricultores, da agricultura orgânica e do setor cultural, com artesanato indígena e produtos regionais.”
A Itaipu está avaliando a necessidade de reformas e adequações no edifício. Além disso, vai buscar alternativas para melhorar a eficiência energética, com a instalação de painéis fotovoltaicos e a substituição da iluminação.
Em seguida, o local será cedido, via comodato, à Fundação PTI que vai administrar o novo mercado e fazer os editais de chamamento público. Serão duas modalidades – comercial e social. Pelo menos 30% dos boxes serão subsidiados e terão destinação social.
Fonte: Assessoria