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O vídeo traz depoimentos do bispo Dom Sergio de Deus, do pároco Willian Paiva e do arquiteto Valdir Garbin

O vídeo oficial dos 100 anos da matriz São João Batista será lançado nesta sexta-feira, 21, na Câmara Municipal, durante a solenidade de entrega de moção de aplauso pelo jubileu do centenário da igreja. Com 4 minutos e 38 segundos de duração, o vídeo traz belas imagens da igreja e de seu entorno, além de detalhes do interior, o que inclui as artes sacras e o presbitério, reaberto somente agora, depois de décadas fechado para os olhos do público.
A moção de aplauso ao centenário da matriz, com solenidade marcada para as 9 horas, foi proposta pelo vereador Ney Patrício, “como reconhecimento por este importante fato histórico na Diocese de Foz do Iguaçu, com a finalidade do desenvolvimento na vida dos cristãos, no propósito precípuo de fé e evangelização”.

Além do pároco da matriz, Willian Paiva, algumas personalidades foram convidadas a falar durante o evento. É o caso do jornalista Jackson Lima, um grande pesquisador e historiador de Foz e região; Valdir Garbin, presidente do Conselho de Assuntos Econômicos e arquiteto responsável pela reforma da paróquia; a ministra da Sagrada Comunhão e coordenadora da Pastoral de Eventos e membro do Conselho, Anita Keil.
E ainda Henriqueta Sibila Pepin Ferreira, carinhosamente conhecida como Dona Loty, que tem uma vida dedicada à igreja e mantém um grande acervo histórico, e também Domingos Roque Pacagnan, ministro da Sagrada Comunhão há 44 anos na igreja São João Batista.


O vídeo
Depois do lançamento na Câmara Municipal, o vídeo do centenário será distribuído à imprensa em geral e publicado nas redes sociais da paróquia e da diocese. Três depoimentos enriquecem o vídeo: o bispo diocesano Dom Sergio de Deus; o padre Willian Paiva, pároco da matriz; e o arquiteto Valdir Garbin, responsável pelo desenvolvimento do projeto da igreja, entre 2012 e 2015, e agora dedicado a transformar a matriz também em atrativo turístico.
O bispo Dom Sergio lembrou que, há 100 anos, a paróquia “surge dentro de um momento, de uma necessidade de aprofundar a missão evangelizadora da igreja”.

Bispo Dom Sergio
Bispo Dom Sergio

O padre Willian Paiva afirma que ter São João Batista como padroeiro traz à paróquia uma responsabilidade ainda maior de evangelização, já que santo “foi o precursor que anunciou Jesus Cristo”. O fato de São João Batista ser também padroeiro do município “mostra a religiosidade do povo de Foz do Iguaçu”. “É um padroeiro tão forte, tão bíblico, que convida também o povo a se aproximar mais e mais de Cristo.”

Pe Willian
Pe Willian

Para o arquiteto Garbin, responsável pelo projeto de reforma da igreja, entre 2012 e 2015 e também pelas obras recentes, para a comemoração do centenário, o próximo passo é transformar a matriz num eixo turístico e cultural. “Nossa paróquia busca muito o turista”, diz.
Garbin destaca as artes sacras como um dos atrativos da igreja, bem como a reabertura do presbitério, que permaneceu várias décadas fechado aos olhos dos fiéis. A pintura do teto da igreja remete à que existia na década de 1950, o que também contribui para a recuperação da memória da paróquia.
Produção
Sem qualquer custo para a matriz, o vídeo teve produção de profissionais apaixonados pela igreja católica. As imagens são de Jarvas Antônio Iunovich e Ademir Dias em parceria com a São João Paulo II Web TV Foz, da Diocese de Foz; drone: Vinícius Kauê Alecrin Iunovich. Produção: Jarvas Iunovich Filmes. Direção: Patrícia Iunovich.

Valdir Garbin, presidente do Conselho de Assuntos Econômicos e arquiteto responsável pela reforma da paróquia
Valdir Garbin, presidente do Conselho de Assuntos Econômicos e arquiteto responsável pela reforma da paróquia

Um pouco de história
Com uma localização privilegiada, num ponto alto do centro de Foz do Iguaçu, a matriz São João Batista surgiu como uma capela, inicialmente, e depois uma igreja de madeira. Nos anos 1920, a população da cidade era pequena e heterogênea. A cidade tinha 1.480 habitantes, dos quais a maioria – 1.275 – era de estrangeiros, principalmente argentinos e paraguaios.
A igreja de madeira pegou fogo, em 1925, e teve início então a construção de um prédio de alvenaria. Mas a obra demorou muitos anos, e as missas eram oficiadas ao ar livre ou em salões emprestados. Somente em 1942 foram abertas aos fiéis a nave principal e a via sacra. Já a torre da igreja foi concluída em 1952. Na missa de Natal daquele ano, ouviram-se pela primeira vez os sinos da matriz.
Mas ainda assim a obra apresentou muitos problemas, exigindo uma reforma drástica, que deturpou as características originais, como o forro abobadado, substituído por uma forração plana. A construção de uma parede para criar a sacristia obstruiu a visão dos vitrais ornamentados. E os pilares de sustentação colocados para permitir a ampliação das laterais atrapalhavam a visão do altar de boa parte dos fiéis.
Em 2012, começam as obras de uma nova igreja, corrigindo erros de execução e melhorando em todos os aspectos. Em 2015, a parte de obras foi concluída. Agora, no centenário, a igreja recuperou o que tinha de importante no passado e ganhou acréscimos que atraem os olhos não só dos frequentadores, mas dos visitantes em geral.

Assessoria

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