O projeto Moradias, uma parceria entre Itaipu, Itaipu Parquetec e Prefeitura Municipal, vai retirar famílias em situação de vulnerabilidade social de áreas de risco.
O prazo para que as empresas interessadas em executar os projetos e as obras de infraestrutura de 254 unidades habitacionais em Foz do Iguaçu (PR) mandem suas propostas para o Itaipu Parquetec, responsável pelo processo de contratação, foi prorrogado por uma semana. A data final agora ficou para o dia 23 de agosto (sexta-feira).
A construção das casas sustentáveis – com uso de madeira de reflorestamento certificada – faz parte do projeto Moradias, uma parceria entre a Itaipu Binacional, o Itaipu Parquetec, a Prefeitura de Foz do Iguaçu e o Instituto de Habitação (Fozhabita). As unidades vão beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social que há anos residem em áreas de risco na Vila Brás, junto ao Rio Poty, nascente do Rio Boicy.
O processo de contratação das empresas está publicado no site https://portaldecompras.pti.org.br, “Avisos de Cotações”, número do chamado 2406250251, onde estão disponíveis mais informações. As equipes do Itaipu Parquetec também estão à disposição para agendar reuniões com os interessados para sanar dúvidas.
As empresas devem enviar as propostas até o dia 23 de agosto pelo e-mail avaliacao.competitiva@pti.org.br. Por este mesmo canal, é possível solicitar o agendamento de reuniões para esclarecimentos.
Obras
As unidades serão construídas em áreas distintas, com um total aproximado de 55 mil metros quadrados, na região do Três Bandeiras, próxima à Vila Brás.
O desenvolvimento da obra está previsto em três fases distintas: a primeira é a elaboração dos projetos executivos da edificação; seguida pela execução das obras de infraestrutura do loteamento; e, por fim, a execução das obras das edificações. A expectativa é que as primeiras unidades sejam entregues no primeiro semestre de 2025.
As casas terão o padrão do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, e serão edificadas por meio da construção industrializada em madeira, com uso de madeira de reflorestamento certificada. A tecnologia garante redução do impacto ambiental e agilidade ao acesso à moradia, com versatilidade arquitetônica, eficiência no isolamento térmico e acústico, durabilidade, resistência e melhor relação custo-benefício.
Recuperação ambiental
Assim que as famílias que atualmente residem às margens do Rio Poty forem realocadas, o projeto Moradias prevê também a recuperação ambiental do córrego, contribuindo para a recuperação do manancial e do espaço onde está localizado, considerada área de preservação permanente.
“É um projeto muito importante, que segue a política habitacional do Governo Federal, e busca dar uma moradia digna para famílias que moram em áreas de risco. O lugar onde essas famílias vivem hoje é perigoso, além de prejudicial ao meio ambiente. Então, estamos solucionando dois problemas ao mesmo tempo”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.
Conforme o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, o projeto Moradias é um símbolo da missão da instituição, de transformar conhecimento e inovação em bem-estar social. “Temos uma equipe altamente capacitada que atua nas mais variadas etapas do processo da construção civil, visando resultados de excelência. Utilizando no Moradias o sistema wood frame, com madeira proveniente de reflorestamento, além de maior sustentabilidade, temos inúmeros benefícios como agilidade, eficiência energética e qualidade, o que sem dúvida poderá ser replicado em outros projetos futuros”, destacou o diretor.
Investimento
O Projeto Moradias recebeu recursos de leilões de casas da Vila A. Os terrenos foram contrapartida do Município – parte dessa área foi doada pela Secretaria do Patrimônio da União à prefeitura. O Fozhabita vem atuando no trabalho técnico social e cadastro das famílias beneficiadas.
Fonte: Assessoria.