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Treinamento aborda a importância da coleta e registro da informação de cor/raça no SUAS como meio de enfrentamento ao racismo e à discriminação

Servidores da Assistência Social iniciam formação sobre combate ao racismo estrutural e institucional
Servidores da Assistência Social iniciam formação sobre combate ao racismo estrutural e institucional

A Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) está ofertando uma formação aos trabalhadores (as) do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) sobre o combate ao racismo estrutural e institucional e outras formas de discriminação.

O treinamento aborda principalmente a importância da coleta e registro de informação cor/raça no SUAS como meio de enfrentamento ao racismo e à discriminação.

Os encontros começaram na última sexta-feira (11), no CRAM (Centro Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência) e seguirão nos próximos meses, com turmas no período da manhã e da tarde para atender aos distintos horários e escalas de trabalho de servidores.

De acordo com o secretário da pasta, Elias de Sousa Oliveira, este é um processo de formação continuada que visa capacitar os servidores e possibilitar a elaboração de mediações reflexivas, proporcionando uma atuação profissional crítica e antirracista. “Precisamos enfrentar o racismo e a melhor forma, para que depois se cobre uma mudança de atitude, é com educação permanente e formação”, disse.

“Entendemos a necessidade de capacitar os servidores para duas situações, o combate ao racismo estrutural e institucional e a importância de identificar o perfil do usuário. Havia uma demanda onde o usuário era atendido, mas não havia a marcação de perfil correta e, a partir de agora, vamos conseguir mensurar, para além das desigualdades, a raça e gênero, para ficar muito mais clara essa questão”, explicou Elias.

Durante o curso, os servidores acompanham vídeos e participam de debates sobre formação social do Brasil, raça no contexto das interações sociais, classificação racial no Brasil e como aplicar a heteroidentificação racial no atendimento ao público.

Público

A expectativa é atender a 230 servidores(as) dos equipamentos da política de Assistência Social (CREAS I e II, Centro-Pop, Casas de Passagem, CRAS, CRAM, Conselhos Tutelares, Rede Proteger, CMAS, etc).

As inscrições seguem abertas até sexta-feira (18) através do link: https://forms.gle/8P7yyww3ofSPMdyX8

A proposta do curso nasceu do trabalho de conclusão de curso de Serviço Social da Unila do acadêmico Evens Pierre, que, ao realizar estágio no CREAS II, verificou a necessidade do entendimento sobre classificação racial no Brasil e da importância do registro adequado da informação de cor/raça nos formulários da Rede. O encerramento está previsto para o dia 27 de outubro.

Assessoria

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