Confira em primeira mão os projetos desta nova gestão para o bairro inteligente de Foz do Iguaçu.
Redação com Assessoria
– Em relação às casas que ainda estão sob a administração de Itaipu, há algum projeto para as mesmas?
A Itaipu mantém a intenção de desmobilização dos imóveis residenciais, uma vez que eles já cumpriram sua função para a empresa.
– Sobre as casas ocupadas por “terceiros”, elas estão na mesma situação das casas vazias e das que estão sob a administração da Itaipu? Como é feita esta classificação? Há algum projeto nesta gestão?
A gestão dos imóveis ocupados é realizada por meio de contratos de cessão, com os respectivos cessionários. Sobre a alienação dos imóveis ocupados, a Itaipu está estudando alternativas ao processo de desmobilização. A decisão ainda depende de aprovação binacional, pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), no Brasil, e pela Ande, no Paraguai. Quanto aos imóveis vagos, há trâmites internos para a realização de novos leilões, com ampla participação.
– Em relação ao Mercado Municipal, qual é a situação atual do mesmo?
Com a posse da nova Diretoria, a Itaipu está avaliando propostas para o melhor uso da estrutura do Mercado Público, com a premissa de que esse ambiente tenha uma função social, de estímulo à agroecologia, e seja mais uma atração turística de Foz do Iguaçu. A proposta, segundo o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, é que o espaço seja dedicado à agricultura familiar e à cultura, fortalecendo o turismo da região Norte e, ao mesmo tempo, cumprindo uma importante função social. A Itaipu também estuda a instalação de painéis solares para reduzir o custo de operação do mercado.
– O que mais podemos acrescentar em relação aos trabalhos realizados e em fase de projeto direcionados especificamente à região da Vila A?
A Itaipu tem feito uma série de investimentos na região da Vila A, como forma de melhorar a qualidade de vida da comunidade e promover o turismo na região. Entre os investimentos estão pistas de caminhada e ciclovias e o próprio Mercado Público. Também está em andamento o projeto do Ecoparque Itaipu, que deve ser instalado na área de 114 hectares em área verde próxima ao Mercado. Com o projeto arquitetônico recém-definido, o Ecoparque Itaipu entrará em breve na fase de contratação do projeto executivo. Esta é uma etapa mais complexa e que pode levar alguns meses até ser entregue à Itaipu. Após essa etapa será possível lançar a licitação para construção e adequação do espaço para uso da população e turistas.
A empresa mantém, ainda, o Gramadão da Vila A, um espaço de lazer voltado para a comunidade e palco de grandes espetáculos, como a programação do Natal Águas e Luzes. Reformado pela Itaipu, o Gramadão passou a contar, mais recentemente, com wi-fi livre, instalado por meio do Programa Vila A Inteligente, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), ITAIPU Binacional e parceiros como a Prefeitura de Foz do Iguaçu e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).